Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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AS BOTAS DE CABRAL




Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(i)
CONFUSÃO TOTAL - Na sociedade atual muitas pessoas, muitas mesmo, se encontram num lamentável estado de desordem espiritual e, assim estão, por terem caído no malicioso canto das sereias cínicas e levianas de hálito politicamente corretas e, por isso, acabam facilmente confundindo o que é certo com aquilo que aparentemente lhes convém e, tal situação, é tão triste para os indivíduos, em particular, quando danosa para a sociedade, dum modo geral.

(ii)
RIDICULAMENTE NADA ORIGINAL - O carniça que diz, com aquela voz mansinha e disfarçada, que tudo é relativo e que, por isso, teria o mesmo valor, normalmente é o mesmo filho duma égua que histérica e violentamente afirma que o seu modo de ver o mundo é o único bonzinho que existe e que estaria totalmente liberto daquilo que eles raivosamente chamam de preconceitos e de discurso de ódio. Aí que ódio.

(iii)
NOVOS DEUSES - Os homens modernosos, com seus espelhinhos digitais sempre à mão, soberbamente abandonaram o devido culto a Deus para se agarrar tolamente aos ídolos do momento.

(iv)
QUE DÓ DA FORMIGUINHA - Chega quase dar dó imaginar os sectários da seita Lulista dos últimos dias lendo, agoniados, a cartinha do Palocci, enquanto seu castelo de cartas pútridas cai todinho no chão.

(v)
A VERGONHA DE DA VINCI - Tá virando rotina, na sociedade atual, termo de nos deparar com mostras fecais de depravados que apresentam-se como se fossem artistas. Pior! Se alguém ousa simplesmente dizer o óbvio, de que a sua suposta arte não passa duma depravação asquerosa, de uma devassidão não somente ética e moral, mas também e principalmente estética e conceitual, mais do que depressa aparece dos esgotos uma outra horda de depravados, progressista e revolucionários, para advogar em favor da destruição de todo senso de razoabilidade que é promovido por essas tranqueiras artísticas. E não apenas isso! Essas alminhas sebosas, todas enfezadinhas, vêm com aquele papo de sonso indignado dizendo que estão querendo cercear a liberdade de expressão dos supostos artistas e blábláblá. Ora bolas e carambola! Quer saber? Vão todos catar coquinho! Vão obrar no mato e se limpar com urtiga e apresentem o resultado disso como uma performance transversal da agonizante estultice diplomada contemporânea. Tal performance não será bonita. Não mesmo. Mas, ao menos, quem sabe, será engraçada.


(*) Professor, caipira, cronista e bebedor de café.

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